O principal propósito deste terceiro livro - que o cardeal considerou ser o mais importante por se debruçar sobre "a profunda crise espiritual, moral e política do mundo contemporâneo" - parte de uma constatação: a de que "na raiz do desmoronamento do Ocidente está uma crise cultural e identitária. O Ocidente já não sabe o que é, porque já não sabe e não quer saber quem o modelou, quem o constituiu tal como foi e como é. Inúmeros países ignoram hoje a sua história. Esta autoasfixia conduz naturalmente a uma decadência que abre caminho a novas civilizações bárbaras".