Após luta titânica desenvolvida durante vários séculos contra diferentes tipos de oponentes (designadamente humanos, geográficos, financeiros, organizacionais e comunicacionais), o povo de São Tomé e Príncipe conquistou no dia 12 de Julho de 1975 a soberania por que tanto ansiava, libertando-se do jugo político exercido por sucessivos governos portugueses. Tratou-se, sem dúvida, de um feito histórico, inexcedível, realizado por diversas organizações políticas, económicas, sociais, culturais, etc., bem como por muitos políticos, intelectuais e artistas dominados pelo amor à nação. Era, pois, imprescindível que tal empresa histórica fosse devidamente interpretada, para que as gerações presente e futuras possam conhecer diferentes vectores axiais que suportaram a emancipação política de São Tomé e Príncipe. Luta, de resto, patenteada nesta reflexão intitulada O Nacionalismo Político São-tomense.