A abrir com versos de longa data, traçados ainda adolescente, num primeiro contacto com a escrita do sentir, seguindo na sua descoberta que se faz todos os dias, como algo novo que se tenta perceber. Sentir este por vezes ambíguo, sem grande expressão mas repleto de questões, também acordadas na dor que tantas vezes o acompanha, dor que precisa de ser traduzida, pensada, tornada tolerável e sim, muitas vezes, finalmente chorada. De tantas vicissitudes a procura de calma impõe-se, perdeu-se, desgarrada procura-se em pequenas reflexões dos porquês, a distância como a saudade impõe-se, num acordar para novas realidades, mais leves mas igualmente profundas, a todo aquele que as queria olhar...