Sob a emergência de amor a poesia de Maria Sofia Magalhães move-se num campo tenso de forças aparentemente opostas onde a geometria é um dos argumentos utilizados. O corpo e as células, a chuva e o brilho da claridade entre viagens, existem por si só, mas igualmente a natureza dos outros e a compreensão última dos seus gestos. Um ambiente de solidão parece ser uma saída como o é também o desejo e o amor. A poesia de uma autora que caminha seguramente para a maturidade.