Debruçando-se sobre o período subsequente à Implantação da República, a obra destaca o papel activo desempenhado pelo padre barrosão Domingos Pereira. A origem numa das últimas comunidades de camponeses livres da Europa, a formação religiosa e a actividade política de guerrilheiro em armas fazem desta figura «um curioso "estudo de caso"» e «um ponto de observação privilegiado» das contradições geradas no país na passagem do século XIX para o século XX.