Mário César Lugarinho (...) dedicou à poesia de Manuel Alegre um estudo fundamental em que é posto em relevo o papel que a tradição, nos seus variados aspectos, desde o mito até às próprias formas poéticas recuperadas do nosso Cancioneiro, joga no tabuleiro complexo de uma obra que tem, como um dos seus grandes sujeitos, a Memória colectiva. (Ana Paula Guimarães)