A minha alma está em perigo// Toda a noite vigiei atenta/ o avanço da sombra, a chama da vela// Nenhum rumor de passos correu a rua/ nem o vento assobiou à porta de minha casa// Mas o meu coração que era um fruto/ em si próprio protegido, abriu-se/uma amêndoa despida no centro do peito/ um brilho de lágrimas à flor do olhar// Que farei agora que desvelaste o meu rosto?