Com a profunda inserção na teoria e na análise morfológica que sua trajetória testemunha, a professora Graça Maria Rio-Torto se lança, nesta obra, à zona de mais espinhoso manejo dentro de tal campo de estudo: a da prefixação. A autora já instala seu estudo entrando na natureza semântica do processo (significativamente lembrando "modificação conceptual" e "reanálise"). Isso a leva a penetrar na "composicionalidade" das palavras prefixadas, bem como a lembrar a maior ou menor opacidade das formas, e ainda a contemplar, com pertinência, a possível visão holística que se pode chegar a ter de tais formas, em decorrência, por exemplo, de uma nova maneira como a palavra "é sentida".