Quando é que vens?Quando é que chamas, à noite,e a voznua te consente?Quando éque te pressentemos exiladosastros do amor?Por que nao vens e abresos escuros jardinsflorescidos nas pálpebrase iluminasos pátios interiores da tua voz?Por que nao desces dos torreoes da madrugadae poes a pastar os meus dedos na tua carne?Quando é que vens?Quando é que chamas, à noite,negroafluentede que me transborda a voz?