Serão estes trabalhadores e trabalhadoras de call center exemplo de "proletarização" da modernidade? Até que ponto os call centers serão as novas fábricas do século XXI remetendo os trabalhadores destes serviços a uma existência na base da pirâmide social? Serão as novas técnicas de gestão de recursos humanos e de organização do trabalho em call centers equivalentes atuais das teorias de Ford e Taylor no início do processo de produção em massa das sociedades industriais do início do século passado? Questões que poderão sempre obter respostas a vários níveis, mais ou menos convergentes, mas que não poderão nunca deixar de tomar em consideração os homens e as mulheres que desta maneira vendem a sua força de trabalho, as consequências para as suas vidas na continuidade e divergência entre estes dois períodos históricos. (...)