Quando leio os teus poemas, uma sensação de paz perene assalta os meus pensamentos. Tudo é sereno e bom. Palavra após palavra, mergulho nos versos ordenados muitas vezes ao acaso e, sem saber como, eis-me a flutuar nessa Cor do Silêncio, terna e bela. Um olhar sobre a injustiça, sobre o mundo que te rodeia, quiçá o sofrimento dos mais desprotegidos: crianças, velhos, órfãosà Mas a fé, essa fé que persegues, que te persegue, sempre na arquitetura dessas estrofes curtas ou longas. Um Deus presenteà, sempre. E o sobressalto, o temor, o desânimo, a nostalgia desaparecem num ápice. Grande é esse Deus de Amorà E eis-te esvaída em pedaçosà, pedaços de ti, gotas de suor cheias de sentimento e de beleza.