Sobre a obra, Teresa Sá Couto, no Posfácio, afirma: "Em Joaquim Pessoa, «tudo é matéria da poesia», porque as palavras dos poetas juntam-se a outras palavras para procurarem um caminho, e porque «o azul tem sempre a cor que nós quisermos.». Todavia, na obra do autor, há aqueloutro Tudo unificador, onde se reúnem todas as outras coisas: o Amor, «sempre o amor, sempre o soluçante líquido da vida», na formulação de Walt Whitman, o amor cujo mel «tem o esforço da abelha», e que, ávido, pede para ser construído todos os dias ou dito assim em Ano Comum: «Tenho sede quando te beijo. Quando não te beijo tenho sede.».