Nunca uma obra reuniu duas personalidades tão díspares, convivendo sãmente a estabilidade poética e emotiva de Sofia Gonçalves com a explosão irreverente e instável de Guita Pimpolho. O leitor é assim lançado de um extremo ao outro da expressão poética, chegando ao final como se tivesse viajado por todos os continentes da massa encefálica, onde, ao fim e ao cabo, se aloja a essência da metafísica humana.