Relata-se o passado de gentes de um povo, e o que sucedeu a homens de garra que lutaram pela sobrevivência e pela liberdade do jugo dos donos de um regime ditatorial. A primeira estória reporta-se a uma profissão clandestina, o contrabando, praticada numa região onde o autor esteve integrado. Destacam-se episódios difíceis e o sofrimento porque passaram os que constantemente tinham as vidas em risco nas veredas do contrabando. A segunda, não menos interessante, dá-nos a conhecer o que levou muita gente de Escalhão a emigrar, na procura de melhores condições de vida. A terceira estória, que poderia ser aqui a primeira, é totalmente desconhecida na sua veracidade. Conta-se, ao pormenor, o que Augusto César Henriques nos relatou e as contrariedades que teve, conjuntamente com o "padre Elvas" - José da Silva Elvas -, ao ajudar Armando Cortesão na passagem para o exílio, e o que sofreram, no degredo, depois de tão desinteressada ajuda.