(...) Escrita de profundidade consistente, de um modo adulto no trampolim da reflexão, a querer agarrar na vivência humana o sentido do transcendente e na inconformidade dos actos a desconstrução do pensamento que conduziu ao caos da mediania. Depois há "o sentir dos suburbanos de mãos dadas aos sem abrigo de quem todos falam, na hipocrisia do acomodamento ignóbil, alimentando errâncias e cinismo baixo, mas que de facto ninguém quer ouvir ou ver por perto". (...) Luís Rosa, in Prefácio