No fim do século XIX, os trabalhadores marítimos viam a área que as armações exploravam, e onde permaneceram até meados do século XX, como pertencentes à sua própria identidade, tendo-se formulado um desejo dos sesimbrenses: proteger com medidas excecionais os mares cuja riqueza e diversidade biológica reconheciam há muitas gerações, preservando ao mesmo tempo os laços de solidariedade na sua própria comunidade.