Trinta anos passados sobre o fim da sua participação na guerra colonial, na Guiné, o autor tinha a ilusão de que esta pertencia apenas ao passado. Mas, de repente, no pós-operatório de uma cirurgia num hospital de Coimbra, ela regressou de um modo obsessivo. No dia-a-dia do ambiente hospitalar, o sono fez ressuscitar, nas pessoas que encontrou nos corredores, os companheiros de combate. E António Loja passou essas recordações para o papel, em forma de diário.