Nesta obra de ficção, um velho professor universitário discorre sobre a sua disciplina, História Sagrada e Teoria da História. Num ambiente dominado pela linguagem coimbrã e a descrição de locais, costumes e episódios da Universidade de Coimbra, são descortinadas as ligações de outros tempos com a Igreja. Esta é «uma obra adulta (de tal forma que, em tempos de símbolos, até merecia ocasionalmente um círculo vermelho no canto superior direito), complexa mas sem complexos», como é descrita no posfácio. Umas interessantes reflexões sobre os diferentes conceitos do tempo, e as últimas são muito perturbadoras...