Variancias e constancias, realidade extralinguística e linguagem: a partir desses dois pares de opostos, este livro traz à tona discussoes sobre as especificidades do fazer histórico.A cada ensaio o autor encontrará desdobradas questoes que volta e meia sao postas como problema para o historiador, tais como: a utilizaçao historiográfica dos conceitos e das ideias em determinado jogo político;o peso de um conceito na definiçao de mundos partilhados, como foram o lusitano e o brasileiro;as reconfiguraçoes do tempo;ou a busca de um sentido para experiencias temporárias difusas. Poderá, ainda, ver examinadas as interfaces e oposiçoes entre a história e a literatura, as quais apontam, que mais do que servir de alimento mútuo, essas formas de saber se redefinam ao reconhecerem certa identidade de natureza e procedimentos.Nesta obra coletiva, a história é, em suma, pensada como construçao, sendo explorado o seu potencial de dar forma a realidades e de estabelecer diálogos múltiplos com outros modos de manifestaçao da historicidade humana.