O foco específico por Roberto Heloani incide sobre o modo como o capital busca se apropriar da subjetividade dos trabalhadores num processo em que a educação intervém e é afetada duplamente. Por um lado, os modos de gestão postos em movimento pela classe dominante na organização do trabalho regulam os comportamentos dos trabalhadores educando a percepção de si mesmos. Por outro, os referidos modos de gestão impactam a própria educação formal, moldando-a segundo os cânones do novo tipo de gestão da força de trabalho, consumando, assim, o processo de adoção do modelo empresarial na organização e funcionamento das escolas.