Uma senhora, já no estádio de avó, decide convidar para um jantar os seus amigos do tempo da juventude, para fazê-los "entrar no armazém" onde vive com as suas "recordações com a tranquilidade possível". Após o inevitável balanço de três décadas passadas, em que cada um havia registado a sua quota-parte de desenganos e venturas, filhos e netos nascidos, mortes de familiares, casamentos desfeitos e ilusões desvanecidas, só restava o "esforço para se aturarem mutuamente" e elegerem "a cama como a melhor de todas as festas". Mas, então, vieram as fotos com os rostos seus já passados, e com elas as histórias, para salvarem a noite. "E o conto foià um conto e mais contosà", até verem a manhã nascer e perceberem que a memória é a maior compensação da velhice.