Um magistral hino à mulher. Cantando-a em todas as suas formas, do ser imberbe que ainda não fala até à criança que se ancora com sorrisos à ternura paterna, da mulher que cativa, qual sereia que prende o desejo masculino, até à mãe que nunca desiste de ver o seu filho contente, da mulher apenas mulher, em si própria, sem o contraponto nem do homem nem do filho, nem sequer do pai, até à mulher que ainda mais se faz sentir quando se torna corpo e ser ausente. Uma obra imperdível para quem sabe ser a mulher o princípio e o fim do homem, ainda que sempre tenha havido quem o negasse, ontem como hoje, quer pela dominação violenta ou sub-reptícia quer pela transmutação artificial de macho em fêmea.