«Este livro resulta de um encontro muito fecundo entre os padres Ramón Cazallas e António Rego, li-o com muito gosto e proveito espiritual e intelectual. Não há em Quando a Igreja Desceu à Terra qualquer revivalismo, mas uma atitude partilhada orientada para o futuro. Há muito por fazer ainda. O que o Concílio Vaticano II nos propôs tem ainda de ser completado e aprofundado. [à] E percebemos que o concílio foi um dom magnífico e uma oportunidade para responder às mudanças profundas de uma Igreja que deixava de poder ser eurocêntrica. Essa foi a grande mudança: a compreensão de que a Igreja Católica só se afirmaria renovada no mundo global! João XXIII teve uma intuição extraordinária. Abriu as janelas, sem receio das correntes de ar. E houve correntes de ar e houve resfriados, mas pôde ouvir-se o que ia por toda a parte.» Guilherme de Oliveira Martins, no «Prefácio»