Cada poema salta da vida para a folha do papel, passando pela alma da poetisa, transfigurado em pisada de caminhante, em sopro de pensamento íntimo. Por vezes, uma palavra e um ponto. Outras vezes, um início de ideia e ponto. Por fim, uma vontade clara e um ponto. Uma poesia contida, breve. Uma poesia de diálogo, mas também de monólogo interior, de ausência mas também de presença. Verso curto, como já se disse, mais curto ainda pelo ponto que surge a meio para fazer duma palavra todo um complemento, todo um sentimento. Poesia límpida e transparente, onde as palavras não querem mais do que aquilo que são e querem dizer.