À semelhança do que acontece num considerável número de países em desenvolvimento e particularmente dos que passaram por períodos prolongados de instabilidade política e militar, Angola carece de recursos humanos necessários para assegurar o processo de desenvolvimento sustentável. Uma das questões recorrentes e incontornável está ligada ao brain drain e ao retorno aos países de origem. A sensibilização da diáspora angolana de quadros qualificados para o estabelecimento de pontes perenes e sustentáveis com o seu país - criando-se condições para tal, tanto em Portugal como em Angola - é um objectivo justificável e importante que deve ser prosseguido de forma a criar e aproveitar o imenso potencial de oportunidades existente em benefício comum de Angola e de Portugal.