De quando em quando, nos livros que ia publicando, lia alguns versos e poemas de Inácio Rebelo de Andrade e ficava curioso. Os bocados que fui lendo do que suspeitava ser uma obra lírica, que tarde ou cedo viria a público, indiciavam uma mesma poética. Eram poucos pedaços mas dava para perceber que seguiam o mesmo cânone, apresentavam traços de estilo recorrentes e que, no seu conjunto, se tornavam próprios. Isso lhes trazia maturidade e autoria, identificável a dois títulos esta última: pessoal e geracional.