«O primeiro livro de poemas de Rosa Oliveira. Cinzas daquilo que fica da memória, ou de uma ideia vaga de futuro´, cinzas que são a melancolia a que chamamos presente´, tempo que passa depressa-devagar, como em Ruy Belo. Esta poesia confessional´, privada e política, faz-se tanto da comoção estilhaçada da "Magnólia" de Paul Thomas Anderson como das invasões bárbaras que assombram a Europa, invasões que não vale a pena temer, porque já,triunfaram.»