Saudamos este verdadeiro florescimento, por muitos autores e estudiosos, arquitectos sobretudo, da divulgação documentada e actualizada sobre as obras arquitectónicas, as povoações, vilas e cidades erigidas, e os arquitectos que nelas construíram ou planearam, nos territórios que constituíam a chamada África Colonial Portuguesa, até 1975. Olhando na perspectiva de hoje - como poderia ser de outro modo? - efectivamente, estes espaços, totalizando milhões de quilómetros quadrados, entre ilhas e costas, rios e montanhas, planaltos e lagos, foram a parte substancial de muita da vida colectiva da comunidade portuguesa, em todos os seus estratos sociais e profissionais, ao longo de séculos... com um especial protagonismo nos últimos 150 anos, quando urbes e obras concretas foram levadas a cabo, com marcado sucesso...