Dotado de uma sensibilidade estética apurada e de um gosto aprimorado, Almeida Garrett revelou-se um amante das belas-artes, das tradições artísticas e dos monumentos nacionais. Sentiu imperativo do resgate da ´memória da nação`, como determinante no progresso e coesão social do Portugal liberal. Dedicou-se à ideia de edificar para a nação uma propriedade cultural e artística comum, acessível a todos. Em prol da formação do Homem, orientou esta ´missão`sob o símbolo da ´viagem`, cuja experiência surge como um dever na sua obra.