Jovens americanos recusam fazer a guerra, emergem comunidades marginais, surge uma nova esquerda, despontam outros ritmos musicais e ensaiam-se experiências psicadélicas. Os checos inventam a Primavera na política e os estudantes contestam. Em Berlim instalam a Universidade crítica e em Londres a anti-Universidade, acontecimentos potenciados pela crise que desestabiliza a democracia francesa. Fenómeno globalizado que conflui numa crítica radical, marca dos anos sessenta e do imaginário colectivo, num contexto cujas influências teóricas e práticas políticas são aqui compreendidas à luz da Ciência Política