A obra trata da natureza e pressupostos filosóficos da retórica sofística, tal como foi protagonizada por Protágoras e Górgias na segunda metade do séc. V a.C. O tema do logos é abordado no plano da reflexão sobre a linguagem e das questões respeitantes à argumentação, com destaque para a problemática do uso sofístico das artes da palavra. A análise das posições sofísticas relativas ao saber mostra o primado da vertente utilitária dos seus interesses, para lá dos respectivos suportes teóricos.