Entre a dimensão da experiência militante e a institucionalização de suas práticas, o "social" se coloca como campo de objetivação e vetor expressivo de temporalidades variadas, a partir do qual torna-se possível apreender tanto a contemporaneidade do passado, quanto a realidade em movimento de um presente sob forte ascendência de outros regimes históricos. Novas identidades e imaginários comunitários passam a ocupar a cena das lutas e, consequentemente, a animar a transformação dos discursos e práticas. A produtividade do "social" impõe, portanto,a adoção e desenvolvimento de recursos heurísticos específicos para sua análise, uma atitude experimental rigorosa uma disposição interdisciplinar crítica.