O diálogo entre abandono e adoção, essas duas experiências humanas tão distantes, e tão próximas, esse diálogo tantas vezes negado no passado, tantas vezes silenciado entre nós, é hoje construído, dia pós dia, por todos aqueles que se aproximaram, sem preconceitos, das mães que entregam seus filhos em adoção, por todos aqueles que as escutaram em suas dores, em suas angústias, por todos aqueles que procuraram compreendê-las e apoiá-las em seu comovente esforço, em sua luta quase desesperada, quase sempre solitária, para reiniciar a caminhada da vida.