A vida económica contemporânea e as incertezas que a dominam só podem ser compreendidas à luz das sucessivas fases que caraterizaram a evolução do passado;como, por exemplo, compreender a intensidade dos debates atuais sobre o liberalismo se ignorarmos que a questão do intervencionismo do Estado já dividia os fisiocratas e os mercantilistas, que iria opor os socialistas utópicos e Marx às teses de Adam Smith e Ricardo, e que, nos anos 1930, voltaria à atualidade com as teses keynesianas? E, quando se evoca o comunismo, quem sabe que Platão se manifestou a favor da propriedade comum, enquanto Aristóteles defendia a propriedade privada? É por isso que a história do pensamento económico é indispensável, e que a propomos ao leitor de língua portuguesa nesta versão breve, mas que nem por isso diminui a importância do livro, que não hesitamos em considerar magistral.