Ainda na idade dos "teen", a jovem poetisa sabe já olhar o mundoà ou não fosse a palavra poética sempre uma forma de ver o mundo face ao próprio eu. E porque ser poeta é ir mais longe, como dizia Espanca, Carolina já sabe que só uns "pós mágicos" ajudam a tapar a "torpeza". Quem não chegou ainda aos vinte anos não pode ousar despir-se de ilusões. Mas ser poeta e menina de quadro de honra tem o preço da lucidezà Por isso, Carolina Alves balança entre esses dois estados de espírito: a lembrança da ilusão e a lucidez da realidade do mundoà ôAfinal, o átomo é divisívelöà