Esta obra questiona a existência de uma crise de cidadania e de integração na Europa, uma crise que tem sido proclamada, alto e bom som, nos debates públicos de vários países de imigração desde o começo dos anos 2000. Esta crise é sempre descrita como uma crise dos modelos históricos de cidadania, quer do republicanismo em França, quer do multiculturalismo na Holanda e no Reino Unido. Ora, o autor mostra que a referida crise de integração não pode ter acontecido, porque os supracitados modelos nunca existiram. Compreender a «crise» é, pois, compreender por que razão julgámos durante tanto tempo que esses «modelos» eram válidos.