Imagens Achadas propõe um percurso através do documentário em Portugal, dos seus momentos áureos e obras de referência, assim como das suas descontinuidades, falsas partidas e projetos inacabados, salientando o nexo entre documentarismo e processos sócio-políticos. A seção que abre o volume, Crítica e Política do Documentário Cinematográfico, inclui ensaios que abordam a relação instável entre documentário, política e realidade. A segunda parte, Documentário, Propaganda e Resistência, é dedicada ao documentarismo das primeiras três décadas do Estado Novo. Os ensaios reunidos na seção Novo Documentário e Transformações Sociais analisam as metamorfoses do documentarismo português resultantes da renovação estética do Novo Cinema e, posteriormente, da revolução do 25 de abril de 1974. O volume encerra com Tendências do Documentarismo na Atualidade, onde se assinalam alguns dos traços mais proeminentes do documentário português atual.