Um nome estranho, dentro da vulgaridade, tal como seria toda a sua vida. De origem humilde, foi sempre comandada pelo inesperado e pelos acontecimentos que, apesar da angústia em que a faziam mergulhar, sempre procurou transformar em novas oportunidades. Quem somos, de onde vimos e por que somos de determinado modo e não de outro, são perguntas difíceis de responder. Na esperança de descobrir quem foi e quem é Otilina, a autora procura retroceder no tempo, revendo lugares, acontecimentos, idades diferenciadas e emoções, na procura da análise de sentimentos e do sentido que atribuiu à sua liberdade. Ao longo do tempo, sempre ouviu dizer que possuía uma alma espiritual e, por vezes, até sente que isso é verdade, mas o que lhe vai acontecer quando morrer?