O presente estudo analisa as representações portuguesas nas Exposições Universais que se realizaram desde 1851 a 1900, atendendo ao modo como Portugal se apresentou nestes ´palcos´ das Nações, i.e., que imagens construímos e oferecemos do país;quem foram os principais intervenientes na construção e ilustração dessas imagens;como as comunicaram e de que forma influenciaram a cultura artística, com destaque para a arquitectura. Tão ou mais importante que os produtos expostos, era a arquitectura onde se expunham, a ponto da indústria ver o seu protagonismo secundarizado em favor da relevância atribuída pelos diferentes países aos seus Pavilhões, motivo de atracção e entusiasmo para os visitantes, a quem se oferecia a ideia do museu do mundo.