Revista de Cultura para o Séc. XXI nos 100 anos da Renascença Portuguesa COMO SERÁ PORTUGAL DAQUI A 100 ANOS? Com textos de: Adriano Moreira, Rémi Boyer, Miguel Real, Pinharanda Gomes, António Cândido Franco, Manuel Ferreira Patrício, António Braz Teixeira, António Quadros Ferro, Artur Manso, António Carlos Carvalho, Manuel Gandra, Renato Epifânio, Pedro Sinde, Jorge Telles de Menezes, Rodrigo Sobral Cunha, entre outros. Na altura, a Renascença Portuguesa foi, de facto, o mais marcante movimento cultural e cívico, que agregou as mais insignes personalidades da época, sendo, ao mesmo tempo, a voz de uma nova geração que emergia e se afirmava. Se o seu legado não se cumpriu plenamente, o seu exemplo de dedicação à comunidade pátria persiste por inteiro ainda hoje, para que as gerações de hoje cumpram esse legado, essa tarefa. Por tudo isso, a NOVA ÁGUIA evoca, neste número, os 100 anos da Renascença Portuguesa. Se há 100 anos importava fazer renascer Portugal, quem não dirá o mesmo hoje? Se Portugal há 100 anos parecia morto, quem, hoje, dirá o contrário? Ao evocarmos os 100 anos da Renascença Portuguesa, evocamos pois uma memória viva, de tal modo que quisemos aqui, neste número, olhar sobretudo para a futuro, para a frente. Daí a questão que colocámos: como será Portugal daqui a 100 anos? Decerto, um desafio ousado, mas quisemos sobretudo abrir Horizontes, porque sem Horizontes não há caminho que valha.