Este texto resulta de um olhar pessoal sobre o mundo e sobre o que dele se projeta no nosso quotidiano, afetando-nos. Ao expressar a sua visão sobre as coisas, a autora está também a tentar compreendê-las, integrando-as numa teia de relações e num sistema de valores que lhes confiram sentido. A cultura, no seu sentido mais lato, é aqui a chave da leitura, e o ser humano o ator, enquanto raiz dos problemas e o fazedor das soluções. É no ato de projetar, inerente à dimensão humana, que se percepciona o passado, o presente e o futuro.