Apetece-me dizer que desde o célebre e celebrado texto seminal de Nuno Portas para a edição portuguesa da História da Arquitectura de Bruno Zevi, não tinha tido a satisfação intelectual de me confrontar com uma análise tão interessante quanto inovadora que, de acordo com o próprio autor, sendo historiográfica, não faz um levantamento exaustivo da arquitectura portuguesa na época tratada, constituindo um trabalho de índole teórica. Esta tentativa de síntese, que contém tudo o que de facto interessa, é corajosa, diria quase destemida.