Este romance é «um livro de estrutura bipolar», que «alterna entre a ficção, utilizada como recurso para historiar o presente, e a história [à], que nos é descrita oralmente, através de um diálogo». A parte romanesca centra-se na Lisboa de Abril e Junho de 2011, espaço e tempo que dão o mote à trama, numa obra que abrange política, economia, cultura, crítica social e etnografia.