A poesia de José Salgueiro é feita com rigor, a um ritmo cadenciado de quem sabe o valor de cada palavra e dimensão espacial e o sabor do som de cada palavra, apreendido pela intuição criativa e pelo autodidactismo da Vida. (...)Preocupado e atento às questões que afligem a humanidade, cada poema é uma história renascida, desde a sua mais tenra infância - o mais longo, com 39 quadras e 37 sextilhas - onde nos relata a vida difícil da sua numerosa família nos tempos da infância - ou os malteses, até aos caminhos de um futuro mais harmonioso com que o Mestre anseia (...) (Eduardo M. Raposo)