Tendo como cenário o conceito de exílio e como principais referências Edward Said, Arjun Appadurai e Homi K. Bhabha, entre outros, discute-se aqui a imagem de Portugal que se reflecte em alguns exemplos de arte contemporânea portuguesa, por oposição à imagem imperial que a Nação foi privilegiando ao longo do tempo enquanto "comunidade imaginada". Igualmente se fundamenta por que é que aqueles exemplos se constituem como os espaços intersticiais do exílio, onde a nacionalidade e a identidade portuguesas são, porventura, mais verdadeiramente realizadas e contestadas. Investigação transdisciplinar, onde a Autora questiona o seu background teórico e descobre novos instrumentos epistemológicos, sobretudo a teoria pós-colonial, esta obra situa-se no campo da cultura visual.