Pobreza, migrações, dependência institucional, exclusão escolar, rupturas profissionais...A aceleração do ritmo de certos processos e o crescimento das oportunidades de ruptura social ou, mais simplesmente, a nossa maior sensibilidade a estas descontinuidades e aos custos sociais que elas implicam, justificam que lhes consagremos uma maior atenção. Estas orientações põem em causa os quadros habituais das relações de confiança, interpelam os actores e apelam para a construção de novas configurações do laço social. (...) Quais são os níveis do social que são interpelados por este processo de construção de novas relações de confiança? Quem são os actores que nelas são implicados? Quais são os recursos criados ou reorientados para esta construção? Que estratégias alimentam este processo? Estas são as principais questões discutidas neste livro.