Construídos ao longo de catorze anos (1985-1999), estes textos acerca da tradição popular portuguesa editam-se agora em unísono mantendo a circunstancialidade do tom em sequência não cronológica esclarecida ou indicada pelos seguintes verbos: Nomear, proteger;embalar, namorar;desvendar;ligar;vender, trocar;compor à margem;escrever do mar;(...) (do Índice) Longe que estamos do tempo das orações e dos ensalmos, das rezas e das ladainhas, sobrevivem em nós superstições, vestígios de um mundo que nos liga e que nos passa, hoje e a nós, despercebido. (...) À maneira dos feiticeiros de uma ilha do Pacífico lancemos a rede de corda grossa com nós de diferentes dimensões para apanhar nessa armadilha a alma de textos maiores ou menores (Ana Paula Guimarães)