Além de revelar a teia de relações criadas pelo rei para o exercício do poder pessoal, Valentino Viegas indica, com a documentação analisada nesta obra, que D. Pedro I lutou por adoptar uma política de criação de maior justiça através de uma administração pública de cariz centralizador, com base na participação dos vassalos régios. Devido à sua acção pessoal, D. Pedro I, através dos vassalos, conseguiu controlar o aparelho político, militar e administrativo do país. Obedecido por todos, quase sem qualquer limitação, intervinha sempre que achava necessário nos negócios do Estado, principalmente em matéria de justiça.