Os Museus Vaticanos devem ser considerados um plural porque são um conjunto de diversas coleções e todas extraordinariamente importantes. Quando se entra nos encantadores ambientes é justo deixar-se conduzir pela curiosidade, a admiração e a tanta beleza. Perante as mais de dez mil obras expostas no percurso, é bem compreensível que haja, para cada um dos seis milhões de visitantes que o percorrem todos os anos, atenções especiais a obras de arte diversas que estimulam a específica sensibilidade e curiosidade de cada um. Contudo há algumas obras que são emblemáticas, identitárias e universais;são as que caracterizam os "Museus do Papa" diante dos olhos do mundo e que, de um certo modo, o qualificam. Quais são as obras fundamentais, aquelas que não se podem esquecer, aquelas a "não perder" como recita com tautológica evidência o subtítulo? São cem as obras-primas que foram selecionadas pelos especialistas de cada sector que trabalham nesta instituição: arqueólogos, históricos da arte, arquitetos, históricos e antropólogos, que escolheram, cada um no seu ramo específico, as obras consideradas universais e identitárias. Eis aqui um trabalho de grupo da instituição que, através das suas cem obras, quer comunicar aquela beleza que é veículo de conhecimento, harmonia e espiritualidade.