A segunda edição deste livro A revista no Brasil do século XIX, acorre em um momento repleto de sentimentos contraditórios. De um lado, a constatação de que o modelo editorial de revista continua fascinante e oferecendo muito mais possibilidades de render excelentes frutos em novas plataformas. Para o \"meio revista\" as oportunidades são ótimas. O formato revista é hoje utilizado em programas de televisão, de rádio, no digital, e sabe-se lá o que ainda irá aparecer. O programa Fantástico, com quarenta anos de vida, é uma \"revista eletrônica\", como o \"Encontro com Fátima Bernardes\" ou o \"Show do Dia 7\", nos tempos áureos da TV Record. E a TV Excelsior teve o \"Bibi ao Vivo\", Se a plataforma impressa já explorou o \"formato de bolso\", por que não pensar em revista para smartphones? Se a primeira edição deste relato das revistas no século XIX conseguiu tantos leitores interessados pelas publicações impressas do passado, é de supor que irá motivar empreendedores a criar novas publicações na plataforma digital. Esse livro analisa as revistas como formadoras de um público leitor e importante parceira na discussão dos rumos da construção de nossa nacionalidade, as revistas digitais deste nosso século terão a missão de discutir muitos outros assuntos, como a revisão de valores de nossos cidadãos.